Maria não acreditava que era capaz.
Ela duvidava constantemente de si ou de suas habilidades.
Por isso, não conseguia aceitar oportunidades de crescer e se desenvolver.
Tinha crises de ansiedade severas, vivia num ciclo vicioso de pensamentos negativos contra ela mesma.
Ela não conseguia agir, ficava paralisada quando oportunidades surgiam.
Para se sentir valorizada ela dependia da opinião de outras pessoas, com isso criou dependência emocional e sensação constante de insegurança.
Maria, a mulher que não tinha autoestima
Maria, chorava diariamente, a falta de autoestima a deixava invisível para o mundo.
As frases que dizia para si mesma?
Terríveis, doloridas demais para se dizer para si mesma, ela falava:
- Eu nunca faço nada certo.
- Eu não posso fazer isso.
- Eu sou feia.
- Eu sou uma decepção.
- Eu deveria desistir de tudo.
- Eu não consigo achar uma pessoa que me complete.
- Estou velha demais para engravidar ou casar.
Sim, ela dizia isso para ela mesma.
Além de outras frases também depreciativas.
Ela exigia demais dela mesma, coisas que não faziam sentido para ela estar exigindo tanto assim.
Se ela tinha sonhos?
Ah, muitos, o maior deles: ser mãe.
Porém, não acreditava poder encontrar um bom parceiro.
Nem acreditava que seria uma ótima mãe.
Muitas vezes repetia para as suas amigas que o sonho da vida dela era ter a profissão de mãe.
Ter a casa cheia de crianças.
Cuidar delas, fazer coisas gostosas para elas comer, criar um ambiente amoroso, carinhoso e confortável para as crianças.
Ela sonhava em receber o marido com carinho após o dia cansativo de trabalho.
Deixar a casa receptiva para toda família, reunir todos nos horários de refeição e criar momentos únicos em família.
Mas isso era um sonho distante para ela.
Por não acreditar que era capaz.
A baixo autoestima impedia ela de realizar o seu maior sonho
Ela tentou se enquadrar na sociedade, mas nenhum emprego chamava atenção.
Maria, trabalhou como secretária num escritório de contabilidade.
Garçonete num restaurante chique.
Atendente de loja de roupas infantis.
Florista.
Vendedora de semijoias.
Professora de bordado.
Recepcionista de hotel.
Caixa de supermercado do bairro.
Cozinheira de lanchonete.
O último deles como diarista numa casa de um casal de professores de faculdade.
Porém, não conseguia ficar mais que um ano nos trabalhos que desenvolvia.
Ela ou era demitida por deixar claro nas suas atitudes que não gostava do que estava fazendo.
Ou pedia demissão por sentir que aquele lugar a sufocava, que não era o lugar dela.
O trabalho que ela mais gostou foi o de diarista.
Ela chegava na casa do casal de professores e fazia de conta que aquela casa era dela.
Imaginava as crianças correndo e pulando.
Pensava no cachorrinho e gatinho que seriam das crianças.
Se via cozinhando comidas gostosas, fazendo bolo de chocolate.
Mas isso só acontecia na cabeça dela…
Pois ela achava que precisava se enquadrar na sociedade.
Ter um trabalho comum.
Achava que não conseguiria encontrar um parceiro que quisesse ela em casa.
Cuidando dos filhos, da família e do lar.
Na cabeça dela ela tinha que auxiliar o marido financeiramente.
Porém, nem marido, nem casa, ela tinha.
A baixo autoestima impede de enxergar oportunidades
Maria, teve problema com o cartão de crédito dela e teve que ir até o banco conversar com o gerente.
O gerente, Rafael, era novo na cidade.
Estava tentando se adaptar na correria da cidade grande.
Só que isso estava difícil.
Não conseguia se alimentar direito.
Levar e buscar as crianças para a escola.
Não conseguia dar conta de tudo o que precisava fazer.
A casa estava uma bagunça, parte da mudança ainda estavam nas caixas.
Não estava fácil a vida de viúvo.
Quando viu Maria sentar na frente da sua mesa, algo nela chamou atenção.
O cabelo? O sorriso?
Não sabia dizer.
Mas ela chamou a sua atenção.
Conseguiu resolver o problema dela e ela foi embora.
Com uma pontada no peito ele a viu ir embora.
Já Maria, quando viu aquele homem ali sentado na sua frente, sentiu que esse era o homem dos seus sonhos.
Mas quem seria ela para conquistar um gerente de um banco, não é mesmo? Ela não era nada, quem dirá conquistar um homem desses, de sucesso.
Tirou a ideia da cabeça.
Muitos dias passaram e surgiu outro problema com a conta bancária dela.
Ela voltou lá, quando viu Rafael, seu coração deu um pulinho.
Teve vontade de voltar para casa.
Foi o que fez, porém, teve que voltar no outro dia para resolver o problema.
Ela voltou.
Ele a atendeu.
Ela foi embora com o pensamento nele.
Com o pensamento de que ele jamais gostaria dela.
Ela descobriu que todos os sonhos são possíveis
Após alguns dias ela encontrou uma amiga e contou o seu segredo.
O segredo de ter se apaixonado por um desconhecido.
O segredo de que ela não se achava capaz de conquistar ele.
Maria, não sabia que já havia conquistado ele.
A amiga, conhecendo Maria, encontrou a brecha que precisava para ajudar ela a mudar de vida.
Brecha: a paixonite pelo gerente do banco.
A amiga conseguiu convencer a Maria a mudar seus pensamentos, atitudes e sentimentos em relação a si.
Ensinou ela a se cuidar e se valorizar.
Fazer maquiagens e a se vestir.
A ter autoestima por quem ela era.
Acreditar nela.
Na sua capacidade.
Ajudou a criar afirmações positivas para substituir as frases ruins que repetia.
Além de bancar a cupido e juntar o casal.
Porém, a amiga só conseguiu bancar a cupido quando percebeu que Maria conseguiu quebrar a barreira da baixo alto estima.
Isso levou mais de dois anos.
Todo dia ajudava a incluir pensamentos, sentimentos e atitudes positivas na vida da Maria.
Ela não desistiu conseguiu ajudar.
Maria era uma mulher esperta e inteligente, teimosa às vezes.
Teve recaídas.
Crises de ansiedade.
Mas ela conseguiu mudar a relação com ela mesma.
Quando a amiga percebeu que Maria estava confiante.
Acreditava em si.
Acreditava no seu sonho, no sonho se tornar real, ser possível.
Ela criou situações para fazer os dois se encontrarem.
Eles se encontraram.
Se acertaram.
Casaram.
Maria tem a vida dos sonhos, cuida das crianças do marido com muito amor e carinho.
Está grávida, mesmo no passado, tendo acreditado que estava velha demais para isso.
Leia mais sobre: Autoestima da mulher: os valores que você atribui a si mesma DEVE ser saudável e positivo
Aprendendo com a Maria
Se você se sentiu conectada com a história da Maria.
Se você duvida ou não acredita em você.
Que tal começar a praticar atitudes para elevar a sua autoestima?
Você consegue ter tudo o que quiser.
Nada é impossível, você precisa acreditar em você mesma.
Não espere que outras pessoas façam isso por você.
Grandes coisas acontecem quando você acredita em você.
Mas você precisa estar preparada para isso.
Preparar o terreno para receber o que deseja.
Acredite em você!
Você é capaz!
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